Um ataque de pânico é um surto abrupto de medo ou desconforto intenso que atinge um pico em alguns minutos e durante o qual ocorre uma série de sintomas físicos e cognitivos, incluindo sensação de que vai morrer ou enlouquecer. O Transtorno de Pânico, ou Síndrome do Pânico, é quando esses ataques de pânico começam a ser muito frequentes e inesperados (ou seja, começam do nada).

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Os sintomas que podem ocorrer durante um ataque de pânico são: palpitações ou coração acelerado; sudorese, tremor, falta de ar; dor no peito (como sensação de um infarto por exemplo); náusea ou dor abdominal; tonteira ou sensação de desmaio; calafrios ou ondas de calor; formigamentos ou dormência; sensação de que aquilo que está vivendo não é real; sensação de que saiu do próprio corpo; medo de perder o controle ou enlouquecer; medo de morrer.

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Pessoas com síndrome do pânico geralmente procuram os serviços de urgência com esses sintomas físicos e nada é diagnosticado no corpo, pois os exames em geral são normais. Algumas pessoas se irritam com os médicos da urgência por não acreditarem que se trata de ansiedade.

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O tratamento da síndrome do pânico é baseado em psicoterapia (com um bom psicólogo ou psicóloga), aliado ao tratamento medicamentoso e mudanças do estilo de vida. O tratamento medicamentoso é individualizado e para cada paciente há um medicamento que pode ser mais adequado.

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A duração do tratamento varia e depende do tempo que a pessoa vai levar para melhorar. Alguns melhoram mais rápido que outros, e sempre é necessário um tratamento de manutenção - ou seja, tomar o remédio por algum tempo, mesmo que se sentindo bem! O erro mais comum que as pessoas cometem é parar de tomar o remédio assim que melhoram. A chance de recaída é grande, e geralmente é mais difícil de tratar que o quadro inicial.

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