A demência é o declínio importante da cognição e do funcionamento da pessoa em relação ao seu nível de desempenho anterior. Esse declínio interfere na autonomia do indivíduo em suas atividades de vida diária, iniciando pelas mais complexas - como ir ao banco, fazer compras, cozinhar - acometendo com o tempo as mais básicas - como comer, tomar banho e se vestir.

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A demência mais comum de todas é a da Doença de Alzheimer, que é uma doença progressiva (ou seja, piora com o tempo) e sem cura, mas existem também outros tipos de demência. A diferenciação entre um tipo e outro nem sempre é simples e requer diversos exames e testes.

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Pode ocorrer, além dos prejuízos de memória e orientação, alterações da personalidade da pessoa, alterações de comportamento e sintomas como agitação, delírio e alucinações. Pode ocorrer também sintomas motores, como um quadro parecido com Parkinson.

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A demência atinge cerca de 2% da população aos 65 anos de idade, chegando até a 30% aos 85 anos de idade. Baixa escolaridade, sedentarismo, tabagismo, obesidade, dieta mal equilibrada e doenças crônicas (como hipertensão e diabetes) são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de um quadro demencial.

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Atividade física, hábito alimentar saudável, dormir bem e ler/estudar (o que inclui também atividades mentais, como palavra cruzada e jogos de lógica) são fatores que podem ajudar a proteger o cérebro.

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O tratamento das demências é baseado nos sintomas que a pessoa apresenta, uma vez que não tem reversão ou cura. A proposta é dar tranquilidade e melhorar a qualidade de vida da pessoa acometida e também de seu cuidador.

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